domingo, 15 de dezembro de 2013

A BONDADE NOS ANIMAIS - Histórias Reais de Animais que Preferem fazer o Bem

SENSIBILIDADE

Existe a história de um extraordinário rottweiller que vive em Panamá City, na Flórida. A polícia o apanhou numa rua em frente a um bar às 2:30 da madrugada com uma garotinha de cinco anos de idade. A criança havia acordado no meio da noite e descoberto que sua mãe a havia deixado sozinha em casa - e que certamente tinha saído para beber com as amigas, como sempre fazia.  É provável que, sentindo-se totalmente abandonada, a criança tivesse saído de casa e se encaminhado para o bar favorito de sua mãe.
Quando encontraram a menina, os policiais não tinham a menor ideia de onde ela morava; e ela não conseguia lhes dizer porque estava incapacitada e não conseguia falar. O ajudante do xerife, Lee Heathcott, e seu pastor alemão foram chamados para rastrear os passos da criança e levá-la de volta até sua casa. Heathcott descobriu que a criança havia andado sem destino certo pelos arredores durante pelo menos duas horas e meia, atravessando valas, pântanos e bosques. Tremendo de frio no ar gelado da noite, ela caminhou por ruas e docas escuras e vazias, onde ela poderia facilmente ter caído dentro da água e se afogado.
O rottweiller, que já fora um cão de rua, e certamente entendia o que era sentir frio e fome, percebeu a vulnerabilidade da menina. "Eu posso dizer pelo rastro que o cão não estava a mais de 30 ou 60 centímetros de distância da criança", diz Heathcott. Um parente melhor do que a própria mãe humana da criança, o cão, de apenas cinco meses de idade, não saiu do lado da garota nem por um minuto. Em seus dentes, o sensível animal carregava o cobertor da menina.
 
(imagem meramente ilustrativa)

(trecho extraído do livro A Bondade dos Animais, Kristin Von Kreisler, editora Cultrix, 2005)

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