segunda-feira, 25 de abril de 2011

BABI...TUDO DE BOM!

Eu e minha amiga Divanilda temos muitas coisas em comum, mas uma é especial: o amor pelos pêludos. Ela vai além, porque tem gatos também, aliás, gatas. Mas, hoje vou falar de sua cadelinha Babi.
Há cinco anos atrás, ela e seu marido foram ao Bairro Paulo VI entregar uma cesta básica e ao passar diante de um matagal, se depararam com uma cena. Uma senhora e quatro cães. Uma cadela morta por atropelamento e seus três filhotes, dois já mortos também, mas de fome e a outra ainda tentando sobreviver.
Eles logo se comoveram com a situação e diante da idéia da senhora de enterrar a cadelinha VIVA, pois achava que ela também não sobreviveria, resolveram encarar este desafio: lutar contra o tempo para salvar um filhotinho de dias de nascido.
Levaram a Babi, (este foi o nome escolhido) e a partir daí se revezaram nos cuidados: mamadeiras de 3 em 3 horas, inclusive durante a madrugada, massagem na barriguinha para fazer cocô... A propósito, vocês sabiam que a cadela lambe a barriga de seus filhotes para ajudar o intestino deles a funcionar? Divanilda, simulou esta situação, massageando a barriguinha de Babi com uma gase para que tudo se tornasse o mais parecido possível com o aconchego da mamãe perdida.
Então, Babi cresceu e se tornou uma cadela bonita e saudável. Até demais...
Levada, que só ela. Destruía tudo que via pela frente e diante de tanta bagunça, Di indagou ao veterinário:
- Será que com 1 ano ela melhora?
- Dois anos, então?
- Acho melhor, castrá-la.
Nada. Nada. Nada.
Enfim, a resposta veio:
- Acho que quando ela tiver dez anos e estiver desdentada...
Mas Babi tem suas vantagens. Se sua dona diz a ela NÃO, quando ela se interessa por algo que possa mastigar, rasgar ou roer, ela realmente obedece, mas quando a ordem não é dada... Por exemplo, se estiverem duas blusas em um varal e Divanilda diz a ela NÃO, em relação a blusa vermelha e não disser nada quanto a azul, pode dizer adeus a  blusa azul. E quando vê que fez alguma arte, se dirige ao canil e fica por lá, de castigo, por conta própria.
Um dia, Divanilda, sem querer, pisou em sua pata. Ela, imediatamente, se zangou e ficou literalmente "de mal", entrou no canil e não deu mais papo prá minha amiga. Então, todos os dias quando a Di chega em casa, ela corre para recebê-la. Neste dia, ao fazer o ritual, lembrou no meio do caminho, que estava "de mal", freiou nas quatro patas e deu meia volta. Bravinha, não?
Em uma das tentativas de acalmá-la, foi contratado um adestrador que a levou para ser adestrada, em um lugar onde haviam vários canis com outros cães, também sendo adestrados. Como ela tem costume de abrir a fechadura do seu canil, ela solidária aos outros cães, além da dela, abriu a deles e a bagunça estava formada. Bom, o resultado vocês imaginam. Foi imediatamente devolvida, com a promessa de o adestramento ser feito em casa. Até hoje...
Em outra ocasião, ao aparecer com uma dermatite em uma das patas, foi receitado banhá-la 3 vezes ao dia com permanganato de potássio. Bom, no início foi tudo bem, mas um dia, já cansada de tanto banho, ela mesma decidiu que não precisava mais daquilo e não teve quem a levasse para o banho. Bem, as histórias são muitas...
Tanto eu, quanto a Divanilda e todos os donos de animais de estimação tem uma história como essa prá contar. São histórias reais de amor, alegria e dedicação que estes bichinhos nos dedicam e que gostaríamos que todos que ainda não tiveram esta oportunidade, conhecessem também, através da compra ou adoção de um cão abandonado. Quem sabe, você que está lendo este blog, se não passou por isso, não quer tentar? Hein? Que tal?
Beijos e até a próxima.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

SE UM CACHORRO FOSSE PROFESSOR...

Você aprenderia coisas assim:
Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade de ir passear.
Permita-se experimentar o ar fresco do vento em seu rosto.
Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
Tire uma sonequinha no meio dia e espreguice antes de levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.
Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
Em dias quentes, deite e role na grama, beba bastante líquido e deite debaixo da sombra de uma árvore.
Quando estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado... volte e faça as pazes novamente.
Aproveite o prazer de uma longa caminhada.
Se alimente com gosto e entusiasmo.
Coma só o suficiente.
Seja leal.
Nunca pretenda ser o que você não é.
E o mais importante de tudo...
Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali prá confortar.
E nós precisamos aprender isso com um animal que dizer ser irracional.