Cá estou novamente contando uma do meu Baruk.
Sempre falo: - Baruk dos meus pecados!
Em agosto passado, ele estava se recuperando da cirurgia da retirada das bolinhas como comentei na postagem de fevereiro de 2011. Ainda não havia recuperado o peso normal e estava tratando de uma infecção, provavelmente adquirida devido à falta de imunidade. Em uma sexta-feira, chamei a Aparecida (minha faxineira) para varrer a escada que fica no quintal, quando preciso prender os cães, Flor e Baruk, pois ele tem costume de dar mordidas no traseiro dela. Vá dizer! Quando ele desceu a escada e pulou os três últimos degraus, já andou cambaleando e imediatamente começou a fazer vômitos. Vômitos secos. Corri na horta e peguei mato para ele, mas a situação só se agravava. Ele parecia que ia desmaiar, tamanho seu mal-estar. Não conseguia andar e seu abdômen começou a inchar. Lembrei na hora do Satoi que havia morrido de torção gástrica e fiquei apavorada. Não teria muito tempo para socorrê-lo.
Liguei para a clínica, ocupado. Para o celular da veterinária, caixa postal. Para o Wander. Para a Divanilda. Se tivesse o número de Bento XVI, teria ligado também. Nesse intervalo, Wander conseguiu falar com a Ana Paula, veterinária, e ela já deixou tudo preparado. Ao mesmo tempo consegui falar com o Pet e o Fernando (que passeia com meus cães), e ele veio imediatamente. Carregou o Baruk no colo os quinze degraus da escada e “voamos” para a clínica. Depois, fiquei sabendo que teríamos apenas 20 minutos para socorrê-lo. Afinal, deu tempo! Chegando lá, ele foi imediatamente para a mesa de cirurgia, não havendo mesmo esperança nenhuma de ele ser salvo, devido a gravidade da situação e a idade dele: 9 anos. São poucos os cães que são salvos nesse caso. Uns por falta de conhecimento dos donos, outros por não ter ninguém por perto para salvá-los, o que não foi o caso de meu Barukinho. Nesta clínica, por exemplo, até hoje, apenas ele foi salvo, porque eu estava presente e sabia identificar os sintomas.
Diagnóstico: torção de estômago, baço e intestino. Ficou internado dez dias. Quando chegou, mais magro ainda, ficou mais cinco e os pontos abriram. Voltou à clínica e ficou mais vinte dias. Quando chegou, fiquei apavorada com a sua magreza devido a dieta, pois só podia comer uma canequinha seis vezes ao dia. Ele ficava desesperado de tanta fome. Não conseguia parar em pé. Só de a Flor passar perto dele, caía. No terceiro dia em que ele havia chegado, rolou os quinze degraus da escada. Achei que ele morreria ali, mas levantou e foi pro canil. Essa escada, tornou-se um problema, pois ele não conseguia subir. Se descia, caía. Ficou com a cara toda machucada e eu e Wander cansados de tanto carregá-lo no colo.
Comecei uma dieta de engorda que está até hoje: fígado de boi, espinafre, beterraba, banana. Tudo que engorda eu dou, mas ainda tá magro. Vai demorar prá voltar a ser o Baruk de antigamente, mas uma coisa não posso negar. Terei que acrescentar uma palavra em seu nome. Antes: Baruk Guimarães, agora Baruk “Highlander” Guimarães. Abraços!
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