quinta-feira, 26 de maio de 2011

IUKY, A CADELA "FRESQUINHA'.

Hoje, vou contar a vocês a história de Iuki, a cadela de uma amiga muito querida: Tê. É ela que faz juntamente comigo as bolsas que posto no blog, minha amiga em todas as invenções malucas.
Bom, mamãe, sempre falou que a casa da Tê é tão limpa que se precisar de um "chá de sujo", a gente não consegue. Então, eu tentei imaginar como seria uma cadela dentro de sua casa. A cadela teve que se adaptar as manias de limpeza da Tê.
Iuki foi dada de presente a Tê,  filhotinha e logo teve que acostumar com os hábitos da casa. Então, virou uma cadela "gatinha", toda cheia de frescurinhas. Roupinhas, lacinhos nos pêlos, banho e tosa sempre e a casa da Tê continuou na mesma limpeza. Nunca vi nada que desabonasse o asseio da cadela e da dona. Iuky se rendeu.
Tê fala que, com o tempo e os novos modos, Iuki se esqueceu que é cachorro e não se comporta mais como tal. Gosta de brincar de esconde-esconde atrás dos móveis e cuida dos brinquedinhos como se fosse seus filhos.
A coisa chegou a um ponto que Iuky costuma pressentir quando é dia de banho. É só a Tê se encaminhar para o local dos apetrechos para o banho que ela se esconde logo, afinal, ninguém é de ferro.
Outra coisa que Iuky tem é medo de qualquer outro bicho. Afinal, como ela já é meio gente, faz parte da nossa personalidade de humanos ter algum pé atrás com alguém que não seja da nossa raça, não é? Tê diz que ela tem medo até de bichos menores que ela, um ramster por exemplo.
Uma situação que seria preocupante para a higiene desta casa seria o cio. Mas, a Tê, como sempre, resolveu o problema. Coloca calcinhas na Iuky. Diz ela, que quando as coloca ela empina as patas de trás e fica andando assim até se acostumar. Detestando, logicamente.
Mas, Iuky, já foi mamãe. Teve duas filhotinhas lindas e também já sofreu com uma inflamação no útero. O veterinário chegou a desenganá-la, mas ela, que é muito bem tratada, conseguiu superar e está muito bem. Me lembro da choradeira da Tê e da Bia (filha dela), quando me ligou dizendo que Iuky estava doente.
Inclusive, ela tem verdadeira adoração pela Bia. Tê diz que ela adivinha quando a Bia vai chegar em casa. e o mais incrível é que ela não tem hora certa prá chegar. Mas, Iuky sempre está sentadinha no portão uns minutos antes de isso acontecer. Interessante, não?
Quando chego na casa da Tê, ela logo vem anunciar que as visitas estão chegando. Um dia, fui lá com o Bacana. Ela quase teve uma síncope. Deve ter pensado:
- Meu Deus! O que será que é isto? Enorme, preto e tem até uma semelhança comigo. Mas, não deve ser cachorro, porque é muito mal educado e estabanado.
Na cabeça dela, ser cachorro, é outra coisa, bem mais refinada... Imagina se eu tivesse ido com o Baruk. E ele, depois de beber água resolvesse lhe dar uma lambida. Daria motivos para uma terapia.
Fico a imaginar aquela cena do filme A Dama e o Vagabundo, trazida para os dias atuais:
 Iuky, no alto de seus lacinhos e frufrus, analisando um vira-lata bem chechelento, que logo vem se encostando:
-Sai prá lá, seu nojento! Pra que eu te autorize a pensar em me namorar, você terá que passar em um banho e tosa. Fala lá com a Valéria ou o Fernando. Se quiser, te dou os telefones.
E ele:
- O que é isso, lindeza? Num liga pras minhas pulgas e carrapatos, não. Tô muito afim de te dar uns pegas...
Atenção, candidatos!
 Um bom banho é no mínimo um pré requisito prá conquistar o coração desta fofura.