O convívio com cães e gatos faz bem à saúde dos seres humanos. O amor incondicional, as lições de fidelidade, a alegria de brincar, a vitalidade para pular, correr, passear, o dengo na hora do afago, a gratidão pela comida... Tudo isso torna os pets criaturas especiais, capazes de proporcionar melhor qualidade de vida a seus donos.
Diversos estudos científicos mostram que ter animais de estimação por perto ajuda a prevenir vários males, e essa amizade pode até ter participação importante no tratamento de certas doenças. Uma pesquisa recente feita pelo Instituto de Pesquisa Médica Baker, na Austrália, revelou que quem possui um pet é menos propenso a sofrer com estresse do que a pessoa que não tem. O trabalho, realizado durante três anos, apontou ainda que os animais contribuem para a redução da pressão sanguínea, bem como para a diminuição dos níveis de colesterol.
Outro levantamento, de cientistas da Universidade de Warwick, na Grã Bretanha, indicou que crianças de 4 a 5 anos se recuperam mais rápido de doenças de rotina quando têm um animal de estimação em casa. Além desse, um estudo da Society for Companion Animal Studies, também na Grã Bretanha, apontou que crianças que convivem com um pet apresentam melhor imunidade do que aquelas que não se relacionam com gatos ou cachorros. " A pessoa se sente bem na presença de um animal e isso a torna mais resistente a doenças", reforça a professora Maria Isabel Sampaio Carmagnani, diretora de enfermagem e coordenadora do Grupo de Trabalho de Humanização do Hospital São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo ( Unifesp). " Aqui no hospital, observamos também que a vivência dos nossos pacientes com um cachorro ajuda na diminuição da dor".
(Texto extraído da revista Nestlê com você/ setembro 2010)
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
VALÉRIA, UMA DISCÍPULA FIEL DE SÃO FRANCISCO
Olá amigos! Vocês já conhecem o nosso trabalho artesanal de bolsas com o nome dos bichos de estimação. Este trabalho começou no intuito de ajudarmos uma moça que mora no bairro São Dimas, de nome Valéria. Ela recolhe animais abandonados e cuida deles com muito amor e carinho. Prestem atenção em sua história:
Valéria, com a ajuda de seu marido, Célio e seu filho Carlos Henrique, há mais de quinze anos cuida de cães, gatos e até mesmo aves abandonadas. As pessoas que não querem mais seus bichinhos, por causa de doença ou velhice, deixa-os na porta de sua casa e ela não consegue abandoná-los uma segunda vez. Hoje, em sua casa, ela abriga cerca de 30 cães e 19 gatos.
Com o tempo ela montou, com dificuldade, um hotelzinho/Pet Shop “Um amor de Companheiro”, e com o dinheiro compra comida e remédio para os animais, além de ajudar nas despesas da casa. Até desse modo, os donos ingratos de alguns , arrumaram uma maneira sutil de abandoná-los. Hospedam o animal e nunca mais voltam para buscar.
É o caso do Vovô, este cão preto, deitado, na foto. Sua dona, deixou-o hospedado e nunca mais o buscou. Valéria me disse que ele fica a maior parte do tempo deitado, olhando sempre para a porta a espera de que, um dia, ela volte para buscá-lo. O motivo? Vovô tem mais de quatorze anos e provavelmente dará despesas que ela não quer ter. Inclusive, ele já está com um tumor na região abdominal.
Yanka, uma shnauzer, muito lindinha, também foi mais um caso de maus tratos de seu dono. Ele colocou-a prá cruzar quantas vezes ela agüentou, para poder lucrar com seus filhotes.
Um dia, quando ela não suportava mais, já estava magra e completamente desnutrida, ele chegou ao hotelzinho e a ofereceu a Valéria por R$100,00. Ela, comovida com a situação, passou a noite em claro, pensando em um modo de conseguir o dinheiro e salvar a cadelinha. Depois de um acordo com o dono (ele parcelou o valor), Yanka, veio morar com a nossa amiga. Com o tempo, engordou e se tornou outra cadelinha. Depois de alguns dias, o dono voltou à casa de Valéria e quando Yanka ouviu a sua voz, sumiu e se escondeu, de tanto medo dele.
Outro caso de maus tratos é o de Felini, este Cocker pretinho. Por motivos de mudança, seus donos tiveram que abrir mão do cãozinho. Arrumaram um sítio para que ele pudesse morar. Depois de um tempo, foram visitá-lo, na certeza de que estava sendo bem tratado. A surpresa não foi agradável: Felini, estava passando tanta fome que disputava a comida que a nova dona jogava no terreiro para as galinhas. Revoltada, a antiga dona, procurou a Valéria e ela, como sempre, não se negou a ajudá-lo. Felini, também, velhinho, já está cego e se guia pela voz dela.
Depois de tanto ouvir estas e muitas outras histórias , pensamos em uma maneira de ajudá-la e divulgar também sua atitude. Atitude de uma pessoa que ama os animais, se comove com sua situação e faz a diferença num mundo tão egoísta como o nosso. Por isso, parte da venda das bolsas, é destinada a ela. Já confeccionamos quase cinqüenta até hoje e queremos continuar com este trabalho. Quando precisarem dar um presente original e personalizado a alguém, procurem-nos. As bolsas podem também ser com nomes de bebês, com flores, do que a pessoa presenteada gostar. Já fiz uma com o monograma (a inicial do nome) e até com motivos japoneses. Não precisa necessariamente ser com nomes de animais. Já estamos pensando em customizar blusas. Assim que estiverem prontas postarei no blog. Divulguem a história da Valéria, para que seus amigos conheçam essa pessoa especial e que está tão pertinho de nós.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
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